O Oblato secular é o fiel (leigo, consagrado ou sacerdote) que, chamado por Deus pelo Sacramento do Batismo, e em conformidade com seu estado de vida, associa-se a uma comunidade monástica beneditina, a fim de viver coerentemente a sua consagração batismal, em comunhão com a Igreja, no espírito da Regra de São Bento.

Os oblatos fazem parte, de certo modo, da família monástica e compartilham dos bens espirituais do mosteiro. Assumem o compromisso de viver segundo o espírito da Regra de São Bento.

O oblato torna-se irmão das monjas e deve agir testemunhando o espírito da Regra no mundo. Este liame não dispensa o oblato das responsabilidades humanas (familiares, profissionais, sociais, etc.) e cristãs (eclesiais e paroquiais). Cumpre ao oblato nutrir vivos sentimentos de filial fidelidade à Igreja, pulsar com ela e identificar-se com o seu magistério. Viverá, assim, também o espírito da Regra de São Bento, que através dos séculos sempre foi uma referência para a Igreja. O oblato, portanto, guardará em tudo a fé pura e ortodoxa oriunda da voz oficial da Igreja.

O candidato à oblação beneditina passa por um tempo de discernimento e preparação com formações dadas pela monja mestra dos oblatos. Passará pelo postulantado e pelo noviciado antes de fazer sua oblação, que é o ato pelo qual ele se oferece a Deus e se torna membro da comunidade monástica, ainda que de forma diferente da monja.